A origem da água

O conjunto de todos reservatórios de água que existem no planeta forma a hidrosfera. Muito provavelmente, a origem da hidrosfera está associada à condensação do vapor d'água que existia na atmosfera primitiva quando ocorreu o refriamento da superfície do planeta, em sua história geológica. Mas ainda não existe uma teoria científica conclusiva sobre a origem desse processo, dessa forma não existiria nem água nem vida no planeta.

Pesquisas recentes de alguns geólogos, afirmam que a água pode ser muito mais antiga do calculamos.

Acredita-se que a água possa ter vindo juntamente com os corpos celestes que bombardearam o planeta, durante bilhões de anos.

Os asteróides ou cometas quando caem, além de trazer consigo ferro, níquel e magnésio, os cientistas pensam que água, oxigênio, ouro e platina também existam em alguns asteróides.

Acredita-se que alguns asteróides possam ter trazido consigo pedras de sal, parecidas com as de sal de cozinha. Dentro dessas pedras de sal há partículas de água.

Um número infindável de pequenos pedaços, possa ter abastecido a superfície do planeta com água, caso seja verdade, será uma revolução, pois a água estaria no planeta há mais de 4,2 bilhões de anos. Os estudos comprovam e se isso ocorrer o planeta pode ser mais antigo do que datou Arthur Holmes em 4,5 bilhões de anos. Mudaria toda a concepção do que se sabe hoje em dia.

Os tipos de clima existentes no Brasil

Entendendo o clima
O extenso território brasileiro, a diversidade de formas de relevo, a altitude e dinâmica das correntes e massas de ar, possibilitam uma grande diversidade de climas no Brasil. Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, o Brasil está situado, na maior parte do território, nas zonas de latitudes baixas -chamadas de zona intertropical- nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.
A amplitude térmica - diferenças entre as temperaturas mínimas e máximas no decorrer do ano - é baixa, em outras palavras: a variação de temperatura no território brasileiro é pequena.
Os tipos de clima do Brasil
Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.

De acordo com essa classificação, os tipos de clima do Brasil são os seguintes:
Clima Subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias ficam em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida.

Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.

Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.

Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado.

Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.

Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.
- A ciência responsável pelo estudo do clima e o tempo é a Geografia conhecido como climatologia.
- As mudanças climáticas têm provado, na atualidade, o derretimento das calotas polares e a intensificação do processo de desertificação.

Fonte: suapesquisa.com.br

Região Sul

A região Sul, abrange os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A região Sul apresenta reevo elevado, com altitudes que variam em média entre 600 e 800 m. As maiores altitudes estão do lado oriental, onde se encontram serras falésias.

Devido ao relevo de altas altitudes, o Sul conta com um grande potencial hidrelétrico, destacando-se a usina de Itaipu, localizada no rio Paraná, na fronteira com o Paraguai.

Nas áreas de maior altitude ocorrem as temperaturas mais baixas, com nevascas e geadas. Na região dos Pampas (panície), no extremo sul, as temperaturas são mais elevadas. As principais formações vegetais são a Mata de Araucárias nos trechos mais elevados e os campos cobertos de gramíneas nas áreas mais baixas.

Marcada pela contribuição do imigrante, a economia meridional é baseada na agropecuária. Na pecuária os principais rebanhos são de bovinos, suínos e ovinos. Na atividade industrial sobressaem os setores petroquímico, metalúrgico, de calçados, alimentício, madereiro, têxtil e automobilístico. Em Santa Catarina existem reservas de carvão mineral.

Fonte: Enciclopédia do Estudante. Editora Moderna, 2008.

Região Centro-Oeste

A região Centro-Oeste, abrange os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal.

Localizada em uma área onde predominam os planaltos, as depressões e a planície do Pantanal, a região Centro-Oeste é marcada pela presença de inúmeras chapadas. Nessa área destacamn-se as bacias do Tocantins-Araguaia, a do Prata e parte da Amazônica. O clima é predominantemente tropical com duas estações definidas, inverno seco e verão chuvoso. A formação vegetal dominante é o cerrado, destacando-se também a vegetação de transição do Pantanal e a Floresta Amazônica.

Na economia, os principais cultivos são milho, soja, arroz e algodão, havendo também criação de bovinos de forma extensiva.

Na exploração mineral sobressaem o ferro e o manganês do maciço do Urucum, que abastecem basicamente os países do Mercosul. O turismo está em pleno desenvolvimento, principalmente por causa da flora e da fauna do Pantanal.

Fonte: Enciclopédia do Estudante. Editora Moderna, 2008

Região Sudeste

A região Sudeste, abrange os estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

O Sudeste ocupa uma área de relevo elevado, pois a maioria dos terrenos está acima dos 500 metros de altitude.

Esse tipo de relevo facilita um maior potencial hidrelétrico, visto que possui rios mais encachoeirados. São comuns as elevações de topos arredondados, chamadas de "mares de morros". O clima predominante no litoral é o tropical atlântico, enquanto nos planaltos domina o tropical de altitude.

Dentre as formações vegetais, destacam-se a floresta tropical, os campos, e os cerrados. Antes predominante na região, a floresta tropical foi devastada pela ocupação antrópica do território, sendo substituída por plantações, estradas, cidades, ferrovias e etc.

A região Sudeste é a mais populosa e a mais povoada do país. Além das duas metrópoles globais (São Paulo e Rio de Janeiro), há a metrópole nacional de Belo Horizonte.

A economia do Sudeste é a mais desenvolvida e industrializada. Na agropecuária destacam-se os rebanhos bovinos, além de uma produção agrícola variada variada, na qual sobressaem a cana-de-açucar, a laranja, o café e a soja.

O extrativismo mineral apoia-se nas reservas de ferro e manganês de Minas Gerais. Outro setor importante é a exploração de petróleo na plataforma continental, nas bacias de Campos (litoral fluminense) e de Santos (litoral paulista).

Fonte: Enciclopédia do Estudante. Editora Moderna, 2008.

Região Nordeste

A região Nordeste abrange os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Esta região pode ser considerada a mais heterogênea, pois se divide em quatro sub-regiões: Meio-Norte, Zona da Mata, Agreste e Sertão.

A região Nordeste é formada por planaltos, chapadas, depressões e uma pequena planície litorânea. Na região da depressão sertaneja encontram-se morros residuais, conhecidos como inselbergs, que se destacam na paisagem.

Os inselbergs, do alemão insel, ilha e berg, montanha, são relevos isolados que se destacam nas grandes superfícies planas.

São também características dos meios tropicais com estação seca e bem definida.

Na parte hidrográfica, o destaque fica para bacia do São Francisco. No percurso de 3000 Km do "Velho Chico" desde a serra da Canastra, em Minas Gerais, até a foz, na divisa entre Alagoas e Sergipe, encontram-se cinco usinas hidrelétricas (Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso, Itaparica e Xingó) e um excelente trecho navegável de 1000 Km entre Juazeiro (Bahia) e Petrolina (Pernambuco).

Na economia nordestina destacam-se atualmente, além da agroindústria da cana-de-açucar, as lavouras de frutas para exportação no vale do "Velho Chico" e a exploração de petróleo no litoral e na plataforma continental.

Outro setor em crescimento acelerado é o turismo.

A população é basicamente urbana. As cidades mais importantes são Salvador, Recife e Fortaleza.

As paisagens do Nordeste

No Nordeste existem quatro paisagens distintas:

A Zona da Mata estende-se por uma faixa litorânea de até 200 Km de largura e apresenta clima tropical úmido.

O Agreste, ou zona de transição está situado entre a Zona da Mata e o Sertão. Apresenta trechos úmidos e cheios de brejos (nas proximidades da Zona da Mata) e locais mais secos (nas proximidades do Sertão.

O Sertão ocupa a maior parte do Nordeste. Caracteriza-se pelo clima semi-árido, com chuvas escassas e mal distribuídas. Os solos são rasos e pedregosos, cobertos pela vegetação típica da caatinga.

Entre o Sertão e a Amazônia encontra-se o Meio-Norte.

Também uma área de transição.

Fonte: Enciclopédia do Estudante. Editora Moderna, 2008.

O Brasil em regiões

Região Norte

A região Norte abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Ocupando a maior parte do território brasileiro, tem sua área dominada pela bacia do rio Amazonas e pela floresta Equatorial Amazônica.

A região Norte caracteriza-se pelo predomínio de baixas altitudes e por relevo formado principalmente por depressões e planícies. As áreas mais elevadas são encontradas ao norte, no maciço da Guianas, e no planalto Central, ao sul.

Apresenta basicamente clima tropical e equatorial, com pequena amplitude térmica e chuvas abundantes o ano todo. A formação vegetal principal é a floresta Equatorial Amazônica, além de campos, cerrados e mangues.

Encontra-se na bacia Amazônica e possui o maior sistema fluvial do planeta, formado pelo maior rio do mundo em extensão e em volume d'água e seus afluentes. Como atravessa terras baixas, é muito utilizado para navegação.

A região Norte permanece pouco populosa e tembém é pouco povoada. A maioria da população (57,8%) é urbana.

Belém, capital do Pará, é a maior metrópole.

Na economia, sobressaem: o extrativismo vegetal de produtos como látex (matéria prima da borracha), açaí, madeiras e castanha; o extrativismo mineralde ferro na serra dos Carajás (Pará), cobre, níquel, bauxita (para produção de alumínio), manganês, ouro, diamantes, cassiterita, e estanho; os cultivos de mandioca e arroz, que abastecem o mercado interno, e o da soja, destinado à exportação; e a criaçaode búfalosna Ilha de Marajó.

Curiosidades e notícias

O rio Amazonas, nasce nos Andes com o degelo primaveril. O processo de evapotranspiração é outro fator que faz com que o Amazonas seja um rio tão caudaloso.

Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) comprovaram que o rio Amazonas é o maior do planeta, pois mede 140 Km a mais que o rio Nilo. O Amazonas mede 6992 Km, enquanto o rio Nilo 6852, ocupando o posto de segundo colocado.

O site "Ambiente Brasil", denunciou a hidropirataria, navios estrangeiros de carga, abastecem seus reservatórios com água do Amazonas.

A dessalinização custa US$ 1.50 por metro cúbico e US$ 0.80 com o mesmo volume de água doce tratada.

As águas salinizadas estão prresentes no subsolo de vários países do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, Kwait e Israel. Eles praticamente só dispõem dessa fonte para seus abatecimentos. O Brasil importa desta região cerca de 5% de todo opetróleo que será convertido para gasolina e outros derivados considerados de densidade leve. Esse procediento de retirada do sal é feito por osmose reversa, algo extremamente caro.

(Fontes pesquisadas: Site, Ambiente Brasil. Agência Nacional das Águas. Enciclopédia do Estudante. Editora Moderna, 2008)

As regiões do IBGE

Divisão regional: aspectos gerais

A atual divisão regional do Instituto Brassileiro de Geografia (IBGE) estabelece para o Brasil cinco grandes regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. É a proposta formulada em 1969 e modificada em 1977, quando foi criado o Mato Grosso do Sule em 1988, com o surgimento do Tocantins, incluído na região Norte.

Essa regionalização respeita os limites estaduais e permite estudar a variedade dos aspectos físicos, econômicos e culturais do Brasil. No entanto, não é muito rigorosa, por vários dos aspectos analisados não coincidem com as fronteiras das unidades federativas.

Por exemplo, o sertão semiárido não se limita à região Nordeste e estende-se até o norte de Minas Gerais, formando o "Polígono das Secas".

(Fonte: Enciclopédia do Estudante, 2008. Editora Moderna)

A regionalização do Brasil

Divisão regional de 1941

A primeira divisão regional oficial do Brasil foi divulgada pelo IBGE em 1941. A ênfase estava nas localizações, em detrimento das análises das características físicas, humanas e econômicas das áreas que agrupava. Assim, ainda em 1941, o IBGE apresentou uma nova proposta de regionalização que visava facilitar os estudos estatísticos elaborados pelo governo, além de servir de suporte para o ensino de Geografia do Brasil nas escolas .

Essa divisão regional utilizava como critério conceito de vegetação natural, considerando prioritariamente o clima, a vegetação e o relevo, e estabelecia cinco grandes regiões para o país: Norte, Nordeste, Leste Sul e Centro-Oeste.

Divisãoregional de 1945

A divisão regional feita em 1945 manteve as grandes regiões da divisão de 1941, mas acrescentoucategorias hierárquicas, como as grandes regiões, as regiões, as sub-regiõese as zonas fisiográficas, além dos novos territórios federais criados em 1942(Fernando de Noronha) e 1943 ( Amapá, Rio Branco, Guaporé, Ponta Porã e Iguaçu)

Estabelecia cinco grandes regiões para o Brasil, ainda com base nos aspectos naturais: Norte, Nordeste (dividido em ocidental e oriental), Centro-Oeste, Leste (dividido em setentrional e meridional) e Sul.

A regionalização desse período foi aceita até 1969, quando as transformações desencadeadas pela industrialização e a urbanização obrigaram o IBGE a estabelecer uma nova regionalização.

Divisão regional de 1969-1970

No início dos anos 1970, adotou-se o conceito-base das regiões homogêneas definidas pela combinação de aspectos naturais, sociais e econômicos. Mas não havia um limite preciso entre os elementos físicos e humanos de uma região para outra. A região Leste desapareceu, e a Bahia e o Sergipe passaram a integrar a região Nordeste.

Na região Sul ficaram somente os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, enquanto São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo passavam a constituir a nova região Sudeste.

Esse formato de divisão regional é o que premanece até hoje, embora tenha sofrido algumas alterações posteriores. Em 1977, por exemplo, o Centro-Oeste passou a contar com mais um estado, em virtude do desmembramento de Mato Grosso, que originou o Mato Grosso do Sul, e em 1988 surgiu o estado de Tocantins, com a divisão de Goiás. O Tocantins foi incluído na região Norte, devido a sua forte articulação econômica com o estado do Pará e com o sul do Maranhão.

(Fonte: Enciclopédia do Estudante, 2008. Editora Moderna)