quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Entendendo melhor os continentes

Resultado de imagem para imagens placas tectônicas
· Divisão da superfície terrestre em partes líquidas e sólidas.
· Partes líquidas, oceanos, mares, lagos e as sólidas, continentes e ilhas;
· Maior parte da superfície terrestre, mares e oceanos.
· Abrangem cerca de 73% dos mais ou menos 510 000 000 Km² da superfície terrestre.
· Continentes e ilhas abrangem apenas 27% da superfície da Terra.
· Oceanos e mares, são importantes como meio de transporte, fonte de alimentos e outros recursos naturais, como o sal e o petróleo que é extraído do subsolo de algumas áreas oceânicas próximas dos continentes.
Como saber se é ilha ou continente
· Critério: por convenção, estabeleceu-se que a Austrália, com 7 741 000 km², é o menor continente, e que a Groenlândia com 2 175 600 km², é a maior de todas as ilhas. Portanto todas as porções territoriais maiores que a Austrália são continentes, e todas as menores que a Groenlândia são ilhas.
Massas continentais
· O Velho Mundo, formado por Ásia, Europa e África, tem cerca de 85 000 000 km²; corresponde a 57% do total das terras emersas.
· Trata-se da maior porção sólida do planeta.
· O Novo Mundo é composto da América do Norte, América Central e América do Sul.
· Área aproximada de 42 000 000 km² ou 28% da parte sólida da Terra.
· O Novíssimo Mundo ou Oceania é constituído pela Austrália e uma série de ilhas ao seu redor: a Nova Guiné, as duas principais ilhas que formam a Nova Zelândia, a ilha da Tasmânia, as ilhas Carolinas, as ilhas Marshall, as ilhas Salomão, a Nova Caledônia, além de muitas outras.
· Novíssimo Mundo, tem aproximadamente 7 700 km², abrangendo mais ou menos  6% do total das terras do mundo.
· O continente antártico, conhecido por Antártida, tem cerca de 14 000 000 km², o que equivale mais ou menos a 9% das terras do globo.
Velho Mundo
· Todas as suas partes são interligadas.
· Dividido em três partes, Europa, Ásia e África.
· Do ponto de vista físico, a Europa é apenas uma península da Ásia, dos pontos de vista histórico e social elas formam continentes distintos.
· Europeus e asiáticos apresentam tradições, idiomas e nível de vida bem diferentes. Da mesma forma os países europeus e asiáticos são bem diferentes dos países africanos.
· Do ponto de vista político econômico e social, o Velho Mundo é formado por três continentes;
Origem dos continentes
· Mil anos é um período de tempo longo para a humanidade, mas breve para as transformações das rochas ou configuração dos continentes.
· Esse tipo de transformação leva alguns milhões a bilhões de anos.
· Cerca de 150 a 200 milhões de anos atrás, o continente americano e o Velho Mundo estavam unidos.
· O passar do tempo fez com que o super continente de Gondwana, começa-se a se romper aos poucos.
· A porção que hoje corresponde a América do Sul foi se afastando da África, em um processo que durou milhões de anos e continua em andamento.
· Constata-se que a cada ano a América do Sul se desloca entre dois e três centímetros da África.
· Em 1912, o cientista e geofísico alemão Wegener elaborou a teoria da Deriva dos Continentes ou Deriva Continental.
· Essa teoria, sugere que no passado remoto a América, a África e a Eurásia teriam formado um único continente;.
·  A teoria de Wegener só foi aceita nos anos 1960, pois era desacreditada. Vários indícios levaram a sua aceitação.
· Atualmente, ela é aceita e foi aprimorada, pois se sabe que não só os continentes, mas os fundos oceânicos também se deslocam.
Placas tectônicas
· Tanto os continentes quanto os fundos oceânicos formam enormes placas, chamadas placas tectônicas.
· O Brasil se localiza na placa Sul-americana, afasta-se 2 a 3 centímetros por ano da placa africana e se aproxima entre 6 e 8 centímetros da placa de Nazca.
· As linhas de contato entre duas placas, são chamadas de zonas de atrito.
· As instabilidades são frequentes, em especial a oeste do continente americano.
· As áreas mais sujeitas a terremotos ficam perto das linhas de contato entre duas placas.
· América o Sul, região mais sujeita a violentos terremotos é a Cordilheira dos Andes.
· Na Ásia, é o conjunto de ilhas localizadas no Pacífico, na linha divisória entre a placa Eurasiana e a placa Pacífica, onde se localiza o Japão.
· A litosfera ou crosta terrestre não é um bloco de terras único e sem divisões;
· É fraturada, dividida em placas tectônicas que não permanecem fixas, mas se movimentam, embora muito lentamente.
· Esses movimentos geram nos limites de duas placas zonas de atrito que provocam áreas de instabilidade tectônica, nas quais frequentemente ocorrem terremotos.
· A atual formação da superfície terrestre começou a se formar há cerca de 150 milhões de anos, quando a América do Sul iniciou seu movimento para oeste, separando-se da África, o que continua até hoje.
· O derramamento de magma expelido no fundo dos oceanos, faz com que o assoalho oceânico se expanda e com isso as placas se movimentam.

· Lembrando que, o fundo dos oceanos tem no máximo 180 milhões de anos. Isso se deve ao fato de que o magma expelido é com mais frequência do que ocorre em vulcões. 

Ed. Saraiva, jornadasgeo. Imagens: google.

Região geoeconômica Nordeste

Resultado de imagem para imagens estiagem no nordeste
·      O quadro humano e econômico do Nordeste apresenta grandes diferenças, sobretudo quando comparamos as características do litoral com as do interior da região. O interior, dominado pelo clima semiárido, é pouco povoado e bem menos desenvolvido economicamente, ao contrário da faixa litorânea, que concentra grande parte da população e os maiores centros urbanos e industriais da região.
·      Em relação ao quadro natural, esses contrastes podem ser observados nos diferentes tipos de relevo, clima e vegetação existentes na região. O clima semiárido predominante no interior da região deu origem à Caatinga, ecossistema formado por uma vegetação mais resistente e adaptada ao clima bastante quente e seco. O clima quente e úmido que predomina ao longo da faixa litorânea favoreceu o desenvolvimento da floresta Tropical, que, originalmente, se estendia desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul.
·      Devido a essa diversidade do quadro natural, podemos dividir o Nordeste em quatro sub-regiões: a Zona da Mata, o Agreste, o Sertão e o Meio-Norte.
As sub-regiões:
·      Zona da Mata: Região de clima quente e chuvoso, originalmente coberta pela floresta Tropical, nesta porção litorânea também chamada de Mata Atlântica (daí a denominação Zona da Mata). É a região mais povoada e industrializada do Nordeste, com importantes centros urbanos e indústrias, como Salvador e Recife, e grandes latifúndios monocultores de cana-de-açúcar, a base da economia colonial e presente na paisagem até os dias atuais. Essas áreas antes eram antes ocupadas pela floresta Tropical, mas a vegetação acabou por ser substituída. Lugar de onde todo o pau-brasil já havia sido retirado. A vegetação ocupava a borda leste das serras e chapadas que margeiam a faixa litorânea.
·      Outro fator que contribui para o desaparecimento da Mata Atlântica nessa sub–região é que nela foram estabelecidos povoamentos que se transformaram em importantes cidades: as capitais dos estados do Rio grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco, de Alagoas, de Sergipe e da Bahia, o que a tornou a mais populosa das sub-regiões.
·      Além de ser a sub-região mais industrializada e desenvolvida economicamente, apresenta muitos problemas sociais, tais como condições precárias de muitas moradias nos centros urbanos, elevado índice de desemprego e salários muito baixos, principalmente nas atividades agropecuárias.
·      Agreste: Região de transição entre a Zona da Mata e o Sertão, apresentando trechos mais secos, onde predomina a Caatinga. Enquanto na Zona da Mata prevalecem os latifúndios monocultores, no Agreste predominam os minifúndios policultores com destaque para à produção agrícola (feijão, mandioca, milho, café e algodão).
·      Também se desenvolveram a pecuária leiteira e as indústrias de derivados do leite e de bens de consumo, principalmente doces, sucos geralmente desenvolvidas em pequenas e médias propriedades. Também as indústrias de móveis, calçados e têxteis.
·      O comércio é outra atividade muito importante do Agreste. Nesse setor, destacam-se as feiras livres das cidades de Campina Grande, no estado da Paraíba; Feira de Santana e Vitória da Conquista, na Bahia; Caruaru e Garanhuns, no estado de Pernambuco.
·      Muitos municípios do Agreste cresceram em decorrência da produção algodoeira, que se expandiu nessa sub-região, a partir do século XIX, e impulsionou indústrias têxteis, já no século XX.
·      As inovações tecnológicas incorporadas à produção, nas últimas décadas, resgataram a importância do algodão no Agreste, onde essa cultura tinha praticamente desaparecido em consequência de uma doença devastadora, conhecida como “bicudo algodoeiro”.  
·      Campina Grande, na Paraíba, convive com a cultura do algodão desde o início do século XX. Hoje, a cidade tem um polo têxtil  consolidado  e destaca-se no cenário nacional não só  pela quantidade da produção, mas por um diferencial tecnológico: o algodão colorido, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e exportado para países da América Latina e da Europa.
·      Resultado de doze anos de pesquisa – desenvolveu-se a partir de uma variedade nativa da região, conhecida como mocó –, o algodão em tons de marrom ajudou a fortalecer a cidade como polo têxtil e levou as fábricas da região a se organizarem para conquistar o mercado externo.
·      Sertão: é a maior sub-região do Nordeste, o sertão nordestino também é conhecido como Nordeste seco.  Dominada pelo clima semiárido, quente e seco, com curtos períodos chuvosos que duram de dois a três meses do ano. A Caatinga é a vegetação típica do Sertão, formada por plantas resistentes e adaptadas à falta de água, como os cactos. No período das estiagens, os leitos de muitos rios que correm no Sertão secam completamente (são os chamados rios temporários).
·      No interior do Sertão, em algumas áreas de vertentes de serra ou em zonas de transbordamento de rios, há terrenos planos encharcados, originados a partir de rios permanentes ou intermitentes. São os chamados brejos, áreas para onde são carregados pela enxurrada, na época chuvosa, os materiais decompostos. Depositando-se no solo, esses materiais formam uma camada mais espessa e úmida, propícia à agricultura.
·      A pecuária extensiva e a agricultura comercial de frutas, café, algodão, soja, milho, feijão, arroz e mandioca são as principais atividades do Sertão. A maioria da população rural dessa sub-região vive da agricultura e da pecuária de subsistência.
·      Meio-Norte: é a região que abrange o estado do Maranhão e a maior parte do estado do Piauí. Região de transição entre o Sertão, de clima semiárido, e a Amazônia, de clima equatorial quente e úmido. Por isso, a região apresenta vegetação bastante variada, com a presença da Caatinga, no Piauí, do Cerrado, da Mata dos Cocais e também da floresta Amazônica, no Maranhão.
·      A Mata dos Cocais, explorada pelas atividades de extrativismo vegetal. Da carnaúba, extraem-se óleos e ceras para fabricação de velas e lubrificantes. Da palmeira de babaçu, é possível extrair o palmito e o coco para a produção de óleos usados pelas indústrias, como a de cosméticos.
·      A maior parte da mão de obra envolvida na extração do coco de babaçu é de mulheres, as chamadas quebradeiras, que trabalham em condições precárias.  Muitas vezes elas precisam pagar para entrar nas fazendas onde há as palmeiras, que são particulares, e onde geralmente também se pratica a pecuária. Uma das soluções encontradas por essas trabalhadoras para enfrentar as dificuldades foi organizarem-se em cooperativas.
·      A economia do Meio-Norte tem se baseado também na criação de gado e na cultura de algodão e de arroz.
·      Nas últimas décadas, no Meio-Norte, vem ocorrendo à expansão da cultura da soja, destinada à exportação. Isso aumentou ainda mais a concentração da propriedade rural nas mãos de poucos e intensificou os conflitos pela terra. Apesar dos problemas criados a cultura mecanizada da soja tornou-se uma das mais importantes atividades econômicas dessa sub-região.
·      A soja produzida é exportada pelo Porto de Itaqui, em são Luís, capital do maranhão e principal cidade do Meio-Norte, onde se concentram as atividades de comércio e serviços. Além da soja, pelo Porto do Itaqui também se exporta boa parte dos minérios extraídos da Serra dos Carajás, no Pará, que ali chega pela estrada de ferro Carajás – Itaqui.     
O fenômeno da seca no Sertão
·      O clima semiárido do Sertão é o mais seco do país, com pluviosidade média anual de 1000 milímetros (mm). Em 50% do Sertão, no entanto, os índices variam entre 500 mm e 750 mm. Porém, em certas áreas dessa sub-região, a quantidade de chuvas durante o ano não chega a 300 mm.
·      Além de poucas, as chuvas no Sertão são mal distribuídas ao longo do ano. Em geral, as épocas mais chuvosas vão de dezembro a abril, sendo que, em determinadas áreas, os períodos de estiagem são mais prolongados e podem durar até 11 meses sem chover uma única vez.
·      Quando as chuvas não caem na época prevista e o período de estiagem se prolonga de um ano para o outro acontece a seca. A ocorrência das secas está associada, entre outros motivos, às mudanças que ocorrem na circulação atmosférica provocada pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico, fenômeno conhecido por El Niño.
·      Com o El Niño, uma zona de alta pressão atmosférica se estabelece sobre o Sertão nordestino, impedindo chegada de massas de ar úmidas, que vem vêm da Amazônia e do oceano Atlântico, e das frentes frias vindas do sul do país, que normalmente levariam chuvas ao Sertão.  
·      Observação: no Sertão nordestino durante o El Niño, o que aumentam são as estiagens.
·      As características do relevo nordestino também contribuem, em grande parte, para a escassez de chuvas no Sertão. As altitudes mais elevadas ao longo da faixa litorânea, principalmente as encostas íngremes do planalto da Borborema, que se estende desde o Rio Grande do Norte até Alagoas, funcionam como uma barreira aos ventos úmidos que sopram do oceano.
·      Ao se deparar com esse relevo, os ventos carregados de umidade se elevam, formando as nuvens que dão origem a chuvas intensas e frequentes. Assim, quando chegam ao interior do continente, os ventos já perderam a umidade e estão muito secos, o que dificulta a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas.
O lugar mais seco do Brasil
·      O município de cabeceiras, com apenas 4907 habitantes, localizado no interior do estado da Paraíba, a 184 quilômetros da capital João Pessoa, pode ser considerado o mais seco do país. Nesse município, chove em média apenas 331 mm durante o ano interior, o menor índice pluviométrico do país. Esse índice equivale à mesma quantidade de chuvas que ocorre em um único mês em certas regiões da Amazônia.
Seca e movimento populacional do Nordeste
·      Além das mudanças ocasionadas na paisagem, a seca também provoca consequências diretas sobre a população que vive no Sertão. Durante as secas mais prolongadas, a falta de água prejudica os camponeses, sobretudo os pequenos proprietários rurais, que perdem suas lavouras de subsistência e os pequenos rebanhos. Sem condições de sobreviver com o sustento da terra, muitas famílias abandonam o campo e migram para outras áreas fugindo das secas.
·      Entre as décadas de 1950 e 1980, os migrantes nordestinos dirigiram-se principalmente para o Sudeste, sobretudo para o estado de são Paulo, em busca de trabalho nas fábricas ou na construção civil.
·      Outras correntes migratórias também ocorreram em direção ao Centro-Oeste do país, durante a construção de Brasília, e para a Amazônia, nas novas áreas de fronteira agrícola.
·      Mais recentemente, no entanto, grande parte dos trabalhadores que deixam o Sertão tem migrado para as grandes cidades da própria região Nordeste, como Salvador, Recife e Fortaleza, entre outras que estão passando por um período de crescimento econômico. Essa migração tem causado sérios problemas, como inchaço populacional e aumento da favelização.
·      A migração em direção aos grandes centros urbanos contribui para o crescimento desordenado das periferias, como ocorre na cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco.

 Ed. IBEP, Geografia ensino fundamental 7° ano. Imagens: google. 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Ciclo hidrológico

Imagem relacionada
Trata-se da quantidade de água existente no planeta e as etapas pelas quais ela passa na natureza: a evaporação, condensação e precipitação. A evaporação é o momento em que a
água sobe para troposfera, conforme ela sobe a temperatura cai e surge a condensação.
Á medida que o ar se enche de vapor a água ganha novamente o seu estado líquido e surge então a precipitação, em forma de gotas retornando a superfície terrestre.
Umidade do ar é a quantidade de vapor presente na atmosfera. É medida através de um aparelho denominado de higrômetro.
Chamamos de umidade absoluta, a quantidade total de vapor d água presente em um determinado momento no ar. E unidade relativa, a relação entre a umidade contida na atmosfera e o ponto de saturação.
Precipitações Superficiais
Orvalho – também conhecido por sereno, ocorre
ao anoitecer próximo a superfície terrestre. No momento em que o ar se resfria, surgem gotas de água sobre as plantas.
Nevoeiro - também conhecido por neblina ou cerração, trata-se da condensação do vapor d' água junto a superfície terrestre. Ocorre muito em regiões serranas brasileiras.
Geada - é o resultado das gotas de água solidificadas que dão origem a uma camada fina de gelo.
O céu claro, o ar frio e estável, seguido de umidade limite para atingir o ponto de saturação com esfriamento razoável são condições propícias à formação do orvalho e da geada.
Precipitações Não Superficiais
Neve - Ocorre quando o vapor d’água se cristaliza no interior ou abaixo das nuvens.
Granizo - é formado por gelo, e normalmente ocorre nos verões seguidos de trovoadas e danificando o local que atinge.
Chuvas - são formadas no momento em que o vapor de água atinge seu ponto de saturação e entra em contato com camadas de ar frio. Podem ser: convectivas ou de convenção, de relevo ou orográficas, e frontais.

Chuvas convectivassão causadas pela ascensão do ar, que quando evaporado se resfria entrando em contato com a camada atmosférica fria, se condensando e precipitando em forma de chuva. Ocorrem de forma intensa, muito conhecidas por “toró” e acompanhadas de trovões. Também conhecida como chuva de verão.
Chuvas frontais - ocorrem a partir do encontro de uma massa de ar fria com uma massa de ar quente. São mais duradouras e de menor intensidade.
Frente
É o encontro de duas massas de ar de temperaturas distintas.
Frente Fria – Surge a partir da substituição do ar frio pelo ar quente, levando o frio para regiões determinadas.
Frente Quente – Surge a partir da substituição do ar quente pelo ar frio,levando calor para determinada locais.
Frente Estacionária – é o equilíbrio entre a massa de ar quente e fria.
Frente em Dissipação – é o momento de separação das massas de ar quente e fria, a partir do momento em que ambas se afastam.

                                                                                                                                  Geografia 1° ano. Ed.Positivo, projeto eco. Imagens:google.

Solos

Resultado de imagem para Fotos de solo
O solo é parte superficial da crosta terrestre. É resultado da decomposição e degradação das rochas, pode ser eluvial, quando formado no próprio local onde se encontra ou aluvial, formado por sedimentos transportados de outros locais.
Os solos podem ser:
Arenosos, normalmente encontrados em regiões litorâneas como restingas e praias.
Argilosos, solos impermeáveis de diversas origens como o Salmorão do centro sul brasileiro.
Argiloso-arenoso, solos úmidos, conhecidos como solos de Várzea.
Horizontes - o solo possui diversas camadas com cores e texturas diferentes. A essas camada chamamos de horizonte. Elas variam conforme a sua profundidade e a mais superficial é denominada de camada A. Trata-se da camada mais externa e a mais propicia a ação direta de agentes externos, e é a camada mais rica em húmus. A mais profunda camada recebe o nome de D, e trata-se da rocha que ainda não sofreu alteração.
Sobre tipos de solo (latossolo), cor cinzentos muito úmidos e suas classificações (Azonais).
Maritimidade e Continentalidade
A maritimidade age regulando o clima da região litorânea. A variação da temperatura nesses lugares e pequena, pois as águas dos oceanos se aquecem e se resfriam de maneira lenta, pois a temperatura em regiões litorâneas são mais estáveis do que no interior dos continentes.
Em regiões localizadas no interior dos continentes, durante o dia e durante o ano os verões são mais quentes e invernos mais frios, do que nas regiões litorâneas. Isso ocorre devido a continentalidade que determina as variações térmicas.
Correntes Marítimas
As correntes marítimas influenciam e alteram o clima de maneira intensa, pois tratamse de rios dentro do mar.
As correntes quentes fazem o trabalho de aquecer o litoral em que passam. Um exemplo é a corrente do Golfo, influenciando no clima da Europa Ocidental.
As correntes frias podem influenciar no aparecimento de regiões desérticas, pois as águas frias apresentam baixa umidade para atmosfera. Exemplos de correntes marítimas frias: Benguela e a de Humboldt.
                                                                                                                                          Geografia 1° ano. Ed.Positivo, projeto eco. Imagens:google.

Agentes internos e externos, formadores do relevo

Imagem relacionada
Agentes Internos
Tectonismo - Também conhecido como movimento tectônico. De todos os agentes internos é o mais lento e duradouro, e influencia no relevo deformando as rochas que constituem a crosta terrestre.
Sua ocorrência se dá através de dobras e falhas também conhecidas por fraturas.
Tectonismo - Também conhecido como movimento tectônico. De todos os agentes internos é o mais lento e duradouro, e influencia no relevo deformando as rochas que constituem a crosta terrestre.
Sua ocorrência se dá através de dobras e falhas também conhecidas por fraturas.
Movimentos Epirogenéticos
São movimentos por forças verticais que causam o soerguimento ou abaixamento da crosta terrestre. Esses movimentos provocam transgressões e regressões marinhas.
Movimento Orogenéticos
São ocasionados por pressões do interior da Terra, tanto verticais quanto horizontais, e têm atuação em todas as placas. Este movimento provoca dobramentos e falhas dando origem às montanhas.
Abalos sísmicos - são provocados por forças no interior da Terra, causando vibrações nas camadas da crosta terrestre. Quando surgem na superfície terrestre recebem o nome de terremotos e se surgidos nos oceanos, são chamados de maremotos ou tsunami provocando enormes ondas que atingem as ilhas ou continentes.
Vulcanismo - recebem este nome os fenômenos e fatos relacionados às atividades vulcânicas. Corresponde a chegada do magma que se encontra abaixo da crosta, com temperaturas altíssimas e em estado de fusão, resultante de grandes pressões ocorridas no interior ou abaixo da crosta.
Hipocentro – situado no interior da crosta onde surge o sismo.
Epicentro – o local na superfície sobre o hipocentro, neste ponto o terremoto e sentido de maneira mais intensa.
Áreas Com Maior Concentração Vulcânica
Círculo do Fogo Pacífico (Ilhas Aleutas);
Eixo Mar Mediterrâneo (Itália, Grécia e Cáucaso);
A dorsal do Atlântico (Islândia aos Açores e Canárias);
As fossas da África Oriental (Mar Vermelho).
Agentes Externos
A ação dos agentes externos não é tão violenta quanto às dos agentes internos, pois atuam no relevo de maneira a uniformizá-lo, seja por acumulação de sedimentos ou pela erosão, que é o desgaste do terreno. Temos como agentes externos o intemperismo, águas correntes, ventos, águas oceânicas, geleiras e seres vivos.
O intemperismo é o desgaste físico (temperatura), químico (água) e biológico (seres vivos), das rochas e minerais da superfície terrestre.
Ele age de maneira a desintegrar e decompor as rochas.
As águas correntes, são consideradas o agente externo mais importante, compreendendo-se por enxurradas, torrentes e rios.
Enxurradas – Normalmente formadas após as chuvas, com ocorrências em terrenos acidentados, onde existe um certo declínio dificultando a infiltração.
Possuem uma grande capacidade de erosão, de acordo com o volume de água.
Torrentes – agem em áreas montanhosas, e tratam-se de cursos periódicos, causado por chuvas torrenciais ou degelo.
Rios – as águas dos rios, agem transportando e depositando materiais.
Quando a erosão causada pelos rios escava o leito por onde passa, recebe o nome de erosão fluvial.
Obs.: O vale é construído através da ação erosiva no rio.
Ventos
Os ventos realizam erosão e sedimentação, modificando o relevo através da erosão  eólia que se divide em deflação e corrosão.
A acumulação eólica forma as dunas e Löess:
Dunas são montes de areias que se movimentam e se formam no litoral;
Löess tem sua formação através de pequenas partículas de argila, que são transportadas de desertos distantes e depositadas na superfície, logo que a umidade as deixa mais densas.
As águas oceânicas modelam a linha da costa dando origem a diversas paisagens, (resultados da erosão e acumulação de sedimentos), que por sua vez determinam a formação de praias, restingas, lagunas e tômbolos.
As geleiras são formações sólidas de água doce, que podem ser de montanhas ou continentes. Nessas regiões a precipitação é em forma de neve.

Os seres vivos (tanto os vegetais quanto os animais) transformam o relevo, de maneira menos violenta e intensiva que os outros agentes. O homem interfere construindo túneis, estradas, aterrando, extraindo minerais, assim se tornando um poderoso agente modificador do relevo.

                                                                                                                                Geografia 1° ano. Ed.Positivo, projeto eco. Imagens:google.