sábado, 25 de agosto de 2012

Autosuficiência e autodeficiência


                                               
O Brasil, como a Venezuela, é um país autossuficiente na produção de petróleo. Como explicar que na Venezuela o motorista enche um tanque de carro com 10 reais de gasolina e no Brasil, país vizinho, com 10 reais o motorista só recebe 3 litros e meio do combustível? A resposta é simples, mas revoltante. É que na Venezuela, o governo democrático de Hugo Chaves estatizou a empresa produtora de petróleo e garante prioridade servir a seu povo. Já no Brasil, o governo também dito democrático, continua mantendo a Petrobrás como empresa semiprivatizada e entregue totalmente ao mercado financeiro.
Assim, 51% do lucro da empresa é estatal e 49% pertencem aos acionistas e estes exigem ganhar mais lucros. A Petrobrás não tem mais o controle do Estado brasileiro, é uma empresa privada e segue a lei do mercado. Assim não tem jeito de o governo baixar o preço dos combustíveis. Hoje sobe o preço do óleo diesel, amanhã sob o preço da gasolina e ninguém pode contestar. É a lei do mercado dizem. É o absurdo de uma sociedade que lutou ferozmente em 1950 na campanha pelo “petróleo é nosso” e agora o petróleo é deles, por conta das privatizações das empresas estatais.
Assim também acontece com o etanol. O Brasil é pioneiro na invenção do combustível vegetal, da cana de açúcar, no entanto o preço do etanol é um absurdo de caro. Quem controla o preço do etanol são os usineiros de cana de açúcar. Se o governo brasileiro fosse como o de Hugo Chaves, que muitos consideram ditador, o etanol poderia também ser estatal e o preço desse combustível poderia ser mais barato, porque mais ecológico. Porém, o governo brasileiro é mais democrático que o da Venezuela e por isso, deixa o livre mercado do etanol.
Este é o país que vai pra frente, enquanto seu povo paga o preço e um quarto da população depende do bolsa família. Com tal submissão ao mercado financeiro o Brasil, autossuficiente na produção de combustíveis e na produção de soja, minérios e gado, também carrega a vergonha de ¼ de sua população viver na miséria. 50 milhões de brasileiros dependem da mixaria do bolsa família. Ontem o petróleo era nosso e hoje é dos acionistas da Petrobrás. Triste democracia que é humilhada pela Petrobrás da Venezuela que enche um tanque com 10 reais de gasolina!

Fonte: imagens Google. Rádio rural de Santarém

Pré-sal, o ouro negro


O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal.
O petróleo do pré-sal surgiu de um rico depósito de matéria orgânica (restos de plantas e animais) que, desde 135 milhões de anos atrás, foi prensado por grossas camadas de rocha e sal, transformando-se em petróleo. O estrato do pré-sal está a cerca de 7 000 metros de profundidade, embaixo de uma camada de sal de mais de 2 quilômetros de espessura (daí o nome “pré-sal”). Os poços ocupam uma faixa de 800 quilômetros do litoral brasileiro, que se estende de Santa Catarina ao Espírito Santo. Estima-se que lá estejam guardados cerca de 80 bilhões de barris de petróleo e gás, o que deixa o Brasil na privilegiada posição de o sexto maior detentor de reservas no mundo, atrás apenas da Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, e Emirados Árabes.
A formação do petróleo está relacionada ao movimento das placas tectônicas e à formação das bacias sedimentares. Há 185 milhões de anos, África e América do Sul faziam parte de um único e imenso continente chamado Gondwana (a outra porção continental da Terra chamava-se Laurásia). Em virtude das forças de convecção causadas pelo resfriamento do magma, as placas tectônicas começaram a se afastar, provocando uma fratura entre os dois atuais continentes. Com o afastamento das placas tectônicas, as águas das chuvas passaram a se acumular nas falhas geológicas, dando origem a grandes lagos de água salobra e quente. Fundos e com baixo e com baixo nível de oxigenação, esses lagos acabaram se transformando em grandes depósitos de matéria orgânica, como folhas e animais mortos, que também se acumulavam em seu interior. Enquanto os continentes continuavam se afastando, a matéria orgânica foi se misturando a partículas finas de argila, areia, calcário e conchas. A mistura deu origem a uma grande camada de rocha sedimentar porosa, na qual ficou armazenado o material que, milhões de anos mais tarde, se transformou em petróleo.
Formou-se também uma camada de sal, com mais de dois quilômetros de espessura, que cobriu o denso depósito de matéria orgânica. No decorrer destes milhões de anos, o mar expandiu-se de vez e os sedimentos de rocha depositados sobre a camada de sal acabaram formando o leito do oceano Atlântico. Soterrada abaixo desses gigantescos blocos de rocha e sal, a matéria orgânica passou por enorme pressão, transformando-se por fim, no petróleo da camada pré-sal. A quase 7 000 metros de profundidade, o óleo dessas áreas é bem mais puro: sofreu pouca ação de bactérias, dificilmente sobrevivem à temperatura local de mais de 100 °C. A camada de sal é impermeável, mas tem falhas geológicas. Através dessas fissuras, cuja porosidade é preenchida com água, parte do petróleo do pré-sal acaba subindo e fixando-se em bolsões da camada de rocha. Em locais como esses é que se encontram algumas jazidas de petróleos oceânicas já exploradas, como as da Bacia de Campos (RJ).
Sabe-se que pelo menos três áreas já analisadas – os campos de Tupi e Iara, na Bacia de Santos, e Parque das Baleias, na Bacia de Campos – guardam 14 bilhões de barris, o que faria o Brasil dobrar suas reservas e se transformar em um dos grandes países exportadores de petróleo, uma matéria-prima cada vez mais rara no mundo.
Tanta riqueza, porém vem acompanhada de desafios tecnológicos. O petróleo do pré-sal está localizado em recantos de difícil acesso, distante cerca de 7 000 metros das plataformas. A Petrobras estima que, até 2020, terá de investir mais de 100 bilhões de dólares na extração – o total pode chegar a 600 bilhões. O dinheiro será gasto, sobretudo, com a criação de tecnologias para tirar o petróleo de locais tão profundos. Será necessário criar brocas eficientes o bastante para perfurar as rochas de carbonato de cálcio, onde o petróleo está armazenado. Para chegar até os poços é preciso fixar cabos de âncora para dar estabilidade à plataforma.
Um barril de petróleo contém 159 litros e pode produzir até 80 litros de gasolina aproximadamente.

Fibras vão substituir o aço no pré-sal

Materiais como resinas e fibras de vidro ou carbono reduzem o custo de produção em grandes profundidades.
O elevado nível de gás carbônico do óleo do pré-sal, aliado à água salgada, provoca acelerada corrosão.
Dentro de cinco a dez anos o aço perderá espaço na indústria petrolífera. A exploração do pré-sal vai provocar uma substituição de tecnologia que reduzirá os custos de produção, dizem pesquisadores do Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras).
O objetivo é aumentar o emprego de resinas e fibras de vidro ou carbono nos tubos que farão o transporte do petróleo dos poços para as plataformas.
Esses materiais oferecem vantagens sobre o aço, como maior leveza e resistência à corrosão.
"Isso é totalmente pioneiro no mundo", afirma Carlos Cunha, gerente de tecnologia de materiais, equipamentos e corrosão do Cenpes.
Ele explica que o óleo do pré-sal tem elevado nível de gás carbônico que, associado à água salgada, causa acelerada corrosão metálica.
A Petrobras está investindo no desenvolvimento de novas tubulações flexíveis, sem nenhum metal. A pesquisa é feita com universidades federais e empresas estrangeiras.
Embora o custo inicial das fibras de vidro e carbono nem sempre seja menor que o do aço, esses materiais podem viabilizar sistemas de produção mais eficientes para águas ultra profundas, que seriam potencialmente mais econômicos no horizonte de 25 anos de operação.
O pré-sal chega a mais de 7.000 metros. Nesses locais, tubos de aço ficam muito pesados para a plataforma sustentar.
Além de o tubo ser mais longo, a pressão externa é muito maior. Já as fibras devem permitir o uso de plataformas menores.
Ainda segundo o engenheiro, a função do aço é resistir à elevada pressão interna e externa, às correntes marítimas e ao movimento da plataforma. O desafio é substituí-lo pela fibra, na camada estrutural do tubo.
"Já há material seguro e economicamente viável para o pré-sal", resume Cunha.

 Sondas e plataformas

As sondas utilizadas na perfuração de poços de petróleo são classificadas de acordo com sua utilização como terrestres ou marítimas.
Se a perfuração ocorrer em terra - conhecida como onshore -, o equipamento utilizado possui brocas que giram para romper a rocha, trazendo até a superfície o material extraído do subsolo.
As sondas de perfuração terrestres são muito semelhantes. Uma das variáveis é o transporte para chegar ao local a ser perfurado: nos de fácil acesso, é feito por estradas, enquanto que nos mais difíceis, como, por exemplo, ilhas ou florestas, há a necessidade de embarcações ou helicópteros.
O sistema de perfuração marítima, offshore, segue os mesmos moldes da terrestre, contudo, as sondas marítimas diferem entre si por se adequarem às diferentes profundidades em que atuam. Esses equipamentos são instalados em plataformas fixas, móveis ou sobre navios.

Plataformas Fixas

São instaladas em campos localizados em lâminas d'água de até 200 metros. Elas possuem a vantagem de serem completamente estáveis até nas piores condições do mar.
Em todo o mundo, essas plataformas utilizam, com maior frequência, estruturas moduladas de aço - a outra opção é o concreto. A instalação dos equipamentos no local de operação é feita com estacas cravadas no solo marinho.
Estes verdadeiros "gigantes de aço" são projetados para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de material, alojamento de pessoal e todas as instalações necessárias para a produção dos poços de petróleo.

Plataformas móveis

Auto eleváveis: Plataforma marítima com três ou mais pernas de tamanho variável, que pode ser posicionada em locais de diferentes profundidades, em lâminas d'água entre 5 e 130 metros - na zona situada entre a praia e o início dos abismos oceânicos.
O sistema é composto por uma balsa de casco chato e largo, triangular ou retangular, que suporta as pernas. O transporte da plataforma até o local de perfuração dos poços exploratórios é feito por rebocadores ou por propulsão própria.
Quando chegam ao local, suas pernas são arriadas lentamente, por meio de macacos hidráulicos ou elétricos, até o fundo do mar. Seu casco fica acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas.

Semissubmersíveis: plataformas flutuantes constituídas de uma estrutura de um ou mais conveses. O apoio e feito por flutuadores submersos que sofrem movimentação devido à ação das ondas, ventos e correntezas.
Este tipo de plataforma fica situado na superfície do mar para que sofra menor impacto das condições impostas por ele. Além disso, possui um sistema de ancoragem ou de posicionamento dinâmico.

Ancoragem: esse sistema restaura o posicionamento original pela ação de 8 a 12 âncoras e cabos (e/ou correntes) fixados no fundo do mar e que funcionam como molas, produzindo esforço capaz de reagir ao efeito das ondas, ventos ou correntezas.
Posicionamento dinâmico: as plataformas que utilizam esse sistema não possuem ligação física com o fundo do mar, exceto pelos equipamentos de perfuração.
Elas possuem sensores acústicos que identificam a deriva. A restauração da sua posição flutuante é feita por propulsores presentes no seu casco, acionados por computador.
A profundidade de operação das plataformas que apresentam sistema de ancoragem é limitada, enquanto que as que utilizam o posicionamento dinâmico podem perfurar em águas de cerca de 500 metros de profundidade.

Plataforma de pernas atirantadas: unidades flutuantes que possuem estrutura semelhante à da plataforma semissubmersível. A diferença entre elas ocorre no sistema de ancoragem no fundo do mar.
A ancoragem é feita por meio de estruturas tubulares, com tendões fixos no fundo do mar por estacas e mantidos esticados pelo excesso de flutuação da plataforma. Esse sistema proporciona uma maior estabilidade da plataforma porque diminui drasticamente os seus movimentos. Com isso, as operações de perfuração e produção se assemelham às executadas em plataformas fixas.

Navios-Sonda

São navios projetados para explorar poços submarinos situados em águas muito profundas. Eles possuem uma abertura no centro do casco por onde passa a coluna de perfuração.
Da mesma forma que as plataformas semissubmersíveis, os navios mais modernos são equipados com sistemas de posicionamento dinâmico. Por meio de sensores acústicos, propulsores e computadores, são anulados os efeitos do vento, ondas e correntezas, que geralmente deslocam o navio de sua posição.
A utilização dos navios-sonda em perfurações proporciona algumas vantagens em relação aos outros tipos de plataformas: grande capacidade de estocagem, perfuração de poços em qualquer profundidade e operação sem a necessidade de barcos de apoio ou de serviços.

PLATAFORMAS FPSO

 Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) são navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo, e prover a transferência do petróleo e/ou gás natural. No convés do navio, é instalada uma planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo é armazenado nos tanques do próprio navio, sendo transferido para um navio aliviador de tempos em tempos.
O navio aliviador é um petroleiro que atraca na popa da FPSO para receber petróleo que foi armazenado em seus tanques e transportá-lo para terra. O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou reinjetado no reservatório. Os maiores FPSOs têm sua capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente dois milhões de metros cúbicos por dia.

Fontes: Guia do estudante, Ed. Abril. Folha de São Paulo. Site: pré-sal info. Imagens Google. 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Teorias da população


    
No século XVIII, Thomas Malthus, pastor da igreja anglicana, formulou a teoria sobre o crescimento populacional. Malthus afirmava que a população crescia em ritmo geométrico, enquanto a produção de alimentos crescia em ritmo aritmético.   
As projeções eram pessimistas, pois haveria escassez de comida. Essa teoria não se concretizou, pois ocorreram avanços importantes no setor agropecuário que garantiram a elevação da produção alimentar e, no século XX, a difusão de métodos contraceptivos seguros reduziu a natalidade.
Atualmente, há fome e desnutrição no mundo, mas isso se dá pela má distribuição de alimentos e não pela produção.
A partir de 1960 o mundo assistiu ao ápice do crescimento populacional, isso se deu pela redução da mortalidade nos países subdesenvolvidos.
Surgiram então, os neomalthusianos, pessoas que defendiam a tese do pastor anglicano, de que o crescimento demográfico seria o responsável pela pobreza dos países.
De acordo com esses teóricos, uma população jovem demandaria mais gastos com creches e escolas, assim sobrariam menos recursos para os setores produtivos da economia, da indústria e da agricultura, dessa forma garantir o pleno desenvolvimento e melhoria das condições de vida pessoas.
A implementação de métodos de controle de natalidade seguros, seria a solução correta.
Teóricos dos países subdesenvolvidos elaboraram a teoria reformista, no qual o atraso desses países seria o responsável por suas altas taxas de natalidade e, por isso, eles ficariam impossibilitados de oferecer melhores condições nas áreas da saúde, saneamento e educação à população.
A solução é fazer investimentos efetivos na área social e criar programas eficazes de planejamento familiar.
Há períodos de mudança no padrão de crescimento demográfico das populações. Numa fase pré-transição, a natalidade e a mortalidade são elevadas. Consequentemente, o crescimento vegetativo é baixo. Na primeira fase da transição, há redução da mortalidade em decorrência das campanhas massivas de vacinação e da difusão de medicamentos e de saneamento básico. Há, assim, elevação do crescimento vegetativo. Num segundo momento, ocorre também a redução da natalidade e do crescimento vegetativo. Chega-se ao período pós-transição, marcado pelas baixas natalidade e mortalidade.
No continente europeu, esse processo já se concretizou, mas nos países subdesenvolvidos ele ainda está em curso. Desde 1950 tem se verificado a redução da mortalidade nesse grupo de países e, nas últimas décadas, também da natalidade, o que contribuiu para a diminuição do crescimento vegetativo. Nesse processo, a elevação da urbanização também possui papel relevante.
No caso do Brasil a partir de 1930 iniciou-se o processo de industrialização e urbanização que trouxe muitas mudanças que ajudaram a influenciar no nosso crescimento. Até então, o Brasil era um país agrário, com população rural.
Nos anos 50, o lado urbano do Brasil começou a crescer. Muitas pessoas começaram a deixar os campos para trabalhar nas cidades, principalmente nas regiões sudeste (onde a industrialização era muito ativa) e na região centro-oeste (construção de Brasília).
Estrutura etária da população
É representada por meio de gráficos em forma de pirâmides e associadas ao grau de desenvolvimento dos países.
Pirâmides representativas de países desenvolvidos possuem base estreita, indicando baixa natalidade e elevado número de adultos e idosos, por conta da alta expectativa de vida decorrente das boas condições de vida.

     
  Outros indicadores econômicos
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da ONU, foi criado no início da década de 1990 e se baseia em três índices socioeconômicos importantes: expectativa de vida, grau de instrução da população e PIB per capita. O resultado é uma classificação que varia de 0 a 1 e reflete as desigualdades existentes entre as nações.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos países também permite a análise da situação econômica de cada um deles. Já a mortalidade infantil é um importante indicador da situação social de um país em relação a outro.
O programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (Pnud) mede o chamado Índice de Pobreza Humana (IPH), que reflete as dificuldades da população dos países em relação à longevidade, ao conhecimento, à inclusão social e à provisão econômica.
Movimentos populacionais
 Toda migração está relacionada a uma área de repulsão populacional e a outra de atração. As motivações de saída, muitas vezes, são necessidades do próprio grupo, como busca de trabalho, oportunidades de estudo, melhores condições de vida etc. Também há, contudo, motivações externas, como epidemias, fome  e até mesmo tragédias naturais – furacões, terremotos ou tsunamis.
O período compreendido entre o século XVIII e o início do XX marcou importantes movimentos migratórios, principalmente de saída de europeus rumo a diferentes partes do mundo, sobretudo em direção à América e à Oceania.
Ainda no século XX, houve migrações na Índia e no Paquistão, além de no Oriente Médio, em razão de guerras e conflitos regionais.
Nas últimas décadas, os movimentos mais importantes têm ocorrido de países pobres em direção à nações desenvolvidas da Europa e da América do Norte. A busca de melhores condições de vida e oportunidades de trabalho são as principais motivações. Essa situação tem reforçado, nos países ricos, movimentos para conter as migrações, com vigilância cada vez maior das fronteiras e enrijecimento das leis anti-imigração. Verifica-se também, em alguns desses países, o recrudescimento (aumento) do racismo e da xenofobia.

Imagens Google. Moderna Editora.Ens. Médio.

O Brasil e suas divisões

    
Chegada dos portugueses, a área do Brasil possuía 2,5 milhões de Km². Expansão territorial: em decorrência de atividades econômicas e o avanço a oeste das terras do Tratado de Tordesilhas.
A ocupação se iniciou no litoral, tendo na extração de pau-brasil e o cultivo da cana-de-açúcar uma atividade de vínculo com a costa litorânea. Século XVIII, os portugueses incursionaram pelo vale amazônico, avançando para o interior.
A mineração exerceu importante papel na expansão do território. As expedições dos bandeirantes para o interior e a necessidade de abastecer a região desempenharam papel fundamental para unir economicamente outras regiões do país.
No século XVIII os portugueses conquistaram a Amazônia, o Centro-Oeste e o Sul por meio do Tratado de Madri.
No século XIX, o látex na Amazônia impulsionou o Brasil a adquirir o Acre da Bolívia, fato concretizado em 1903.
Quinto maior país do mundo, o Brasil conta com um território de 8.514.876,60 quilômetros quadrados de extensão. Com todo esse tamanho, para efeitos administrativos, nosso território é dividido em cinco regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. Essa divisão regional, que fica a cargo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), objetiva reunir estados com traços físicos, econômicos e sociais comuns, o que ajuda no planejamento de políticas voltadas para áreas com necessidades semelhantes.
Mas nem sempre o Brasil foi “repartido” da forma como é hoje, tendo sido estabelecidas muitas divisões regionais no decorrer da história. A atual está em vigor desde 1970, mas sofreu algumas alterações depois da Constituição de 1988. O estado do Tocantins foi criado com a divisão de Goiás e incorporado à Região Norte. Além disso, Roraima, Amapá e Rondônia deixam de ser territórios para se tornar estados.
A despeito do tipo de recorte, contudo, o fato é que as disparidades entre as regiões são muito grandes. Para ter uma ideia a Região Sudeste, a segunda menor em área, possui o maior número de habitantes, o maior percentual de pessoas que vivem em cidades e é responsável por mais de metade do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A Região Nordeste, por sua vez, apresenta alguns dos mais baixos indicadores sociais. A Região Norte, com o segundo menor número de habitantes, possui o maior contingente de população indígena e apresenta o mais alto índice de crescimento demográfico. A Região Sul, seguida de perto pela Sudeste, é a que apresenta os melhores indicadores: tem o menor índice de mortalidade infantil, a menor taxa de analfabetismo e o mais alto IDH. A Região Centro-Oeste, embora conte com uma população menor, apresenta acelerado crescimento demográfico, atrás apenas da Região Norte.

         Regionalização do Brasil

1938: criação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), objetivo: levantamento de dados estatísticos acerca do Brasil e seus habitantes; mapear melhor o país de grande extensão e população mal distribuída. O IBGE, por meio do censo demográfico, realiza periodicamente o levantamento de informações econômicas. Tais pesquisas servem para que os governos federal, estadual e municipal possam planejar e programar políticas públicas em saúde, educação, saneamento, habitação e etc.
Em 1942, o IBGE publicou a primeira divisão regional oficial do país.  Critérios utilizados: aspectos naturais do território, relevo, clima e vegetação dos estados. O país agrupado em cinco regiões: Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-Oeste.
Década de 70, o IBGE estabelece nova divisão, critérios: físicos, econômicos e sociais. Organização cinco macrorregiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Regionalização de 1980, desmembramento do Mato Grosso e criação do Mato Grosso do Sul.
Em 1988 a região Norte ganha o estado do Tocantins, desmembramento territorial e político de Goiás.


    As regiões e suas características

Região Norte: formada por sete estados (Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins) a região é banhada pelos grandes rios das bacias Amazônicas e do Tocantins. Em todo o Norte predomina o clima equatorial. É uma área de baixas altitudes, o ponto mais alto do Brasil se situa no estado do Amazonas. O Pico da Neblina possui em torno de 3014 metros de altura. A Amazônia, a mais rica e a maior floresta tropical do mundo, um território único pela variedade indescritível de sua flora e fauna, estende-se por nove países da América do Sul, dos quais o Brasil fica com a maior parte da mata, 60% do total. Na Amazônia brasileira, cortada de ponta a ponta pelo Rio Amazonas e empapada por mais de 1.000 de seus afluentes, caberiam quatorze Alemanhas ou vinte países do tamanho da Inglaterra. Não há outro lugar no mundo com tamanha variedade de espécies de pássaros, peixes e insetos. Numa área insignificante da mata tropical brasileira, uma extensão que se cruza a pé em algumas horas, existe mais diversidade de plantas do que em toda a Europa. O solo da Amazônia, argiloso ou arenoso em sua maior parte, é fraquíssimo. As árvores se nutrem do próprio material orgânico que cai ao chão. Galhos, folhas, flores, frutos, vermes, insetos, fungos tudo isso se desprende das copas e se amontoa no solo. O material apodrece, desfaz-se na terra e é sugado pela teia superficial das raízes. O chão da Amazônia não é o reservatório em que as plantas vão buscar os nutrientes, como acontece em outras regiões. Na maior floresta do mundo, o solo é só o lugar onde as árvores se apoiam fisicamente, nada mais. Retirada a capa verde, a terra não tem força para reerguer sozinha uma nova mata. A chuva tem um mecanismo parecido. A Amazônia só existe porque chove muito na região. Metade dessa chuva vem do Oceano Atlântico. A outra metade resulta da evaporação do suor da floresta, um fenômeno que os especialistas chamam de evapotranspiração.  Região pouco populosa e povoada; etnia indígena; atividade econômica baseada no extrativismo vegetal e mineral, além de soja, arroz e mandioca; a pecuária se caracteriza pelo gado bovino e bubalino.
A região concentra 85% dos 107 mil hectares de terras indígenas e, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abriga 305 mil índios de diversas etnias. Amazonas, Pará e Roraima são os estados com a maior concentração indígena. No decorrer das décadas, os estados do Norte também receberam grandes levas de outras regiões, sobretudo no Nordeste.
Além do intenso extrativismo vegetal, de produtos como o látex e madeira, a região é rica em minérios. Lá estão a serra dos Carajás (PA), a mais importante área de mineração do país, rica em manganês, ferro e ouro, e a serra do Navio (AP). A economia foi bastante beneficiada com a instalação, no fim da década de 1960, da Zona Franca de Manaus, baseada em políticas de incentivo fiscal.  Com mais de 500 indústrias instaladas, o Polo Industrial de Manaus responde por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas. Nos últimos anos, contudo, o crescimento econômico tem ocorrido à custa de atividades de grande impacto ambiental: o aumento da pecuária extensiva – um terço do rebanho do país está na Amazônia -, o avanço da agricultura, sobretudo das lavouras de soja, e, por fim, a extração de madeira. Grande parte do desmatamento da Amazônia se dá para a criação de gado. O ritmo do desmatamento da Amazônia diminuiu nos últimos anos. Em 2004, 27 000 quilômetros quadrados da floresta foram derrubados. Entre agosto de 2007 e junho de 2008, a taxa de havia caído para menos da metade: 12 000 quilômetros quadrados. Mesmo assim, a situação preocupa. Estima-se que 17% da vegetação amazônica já tenha sido destruída.
   
Região Nordeste: formada por nove estados – Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia -, a maior parte da região é constituída por relevo planáltico antigo e aplainado pela erosão, além de chapadas e depressões. Os climas predominantes são o tropical e o semiárido. Domínio vegetal de mata atlântica. Predomínio da caatinga em grande parte do território. A hidrografia fica por conta do Rio São Francisco (rio perene). Baixos índices socioeconômicos.
O Nordeste reúne os mais baixos índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, com altas taxas de mortalidade infantil, desnutrição e analfabetismo.
A história nordestina é marcada pelos movimentos migratórios. No fim do século XIX, o ciclo da borracha na Amazônia deu início à migração dos nordestinos que aumentou e no século XX para o Sudeste, com a industrialização, e para o Centro-Oeste, com a construção de Brasília. Além da atração econômica de outras regiões, os fluxos migratórios são motivados pelo período de seca.
Nos últimos anos a economia nordestina vem apresentando crescimento. Com a guerra fiscal (concessão de benefícios fiscais pelos governos estaduais com o objetivo de atrair empresas), uma série de indústrias se instalou nos estados nordestinos para fugir da carga tributária mais pesada no Sul e no Sudeste. Além disso, a região é a segunda extratora de petróleo do país – lá funciona um dos polos petroquímicos mais importantes: o de Camaçari (BA). Apesar dos longos períodos de seca, a pecuária e a agricultura vêm ganhando destaque. A boa adaptação das cabras ao clima faz com que o Nordeste tenha o maior rebanho do país. A cana-de-açúcar é o produto agrícola de destaque, mas as lavouras irrigadas de frutas tropicais têm crescido em importância na produção nacional.
Na última década, o sertão nordestino, região geralmente ligada à miséria de seus moradores e à seca, ganhou um novo ânimo com a produção de frutas para exportação. Os estados nordestinos já são responsáveis por mais de 40% das exportações de uva, abacaxi, goiaba, melão, melancia e manga do Brasil. Estão nessa região os três estados que mais produzem frutas no país; Bahia, Pernambuco e Ceará. Em apenas um ano, entre 2007 e 2008, a venda de frutas para o mercado mundial dobrou no Ceará. E o pequeno estado do Sergipe já é o terceiro maior exportador de suco de laranja do Brasil, que lidera esse mercado no mundo.
A região também está lucrando com a produção de mel – já que as abelhas se abastecem do pólen das árvores frutíferas – e até mesmo com a produção de vinhos. Regiões do vale do rio São Francisco (férteis e secas, mas com acesso fácil a água para irrigação) são as mais cobiçadas pelos agricultores. Com a transposição do rio São Francisco, mais regiões do Sertão podem se tornar atraentes para a fruticultura. Mas há o risco de a mesma obra atrapalhar a economia em áreas já banhadas pelo rio.
Outro setor relevante na economia nordestina é o turismo. Com suas belas praias, Salvador (BA), Fortaleza (CE), Natal (RN) e Recife (PE) estão entre as cidades brasileiras mais visitadas por estrangeiros.
O Nordeste tem a maior taxa de mortalidade infantil do país, em torno de 33,2 mortos para cada mil nascidos vivos.

Região Sudeste: formada pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro -, a região situa-se na parte mais elevada do planalto Atlântico, onde estão as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Os climas predominantes são o tropical úmido, semiúmido e tropical de altitude. A temperatura e umidade sofrem variação altimétrica, maior ou menor proximidade com o mar. Vegetação: a mata tropical nativa (mata atlântica) que cobria o litoral e boa parte do interior foi devastada durante o povoamento. O relevo planáltico do sudeste confere grande potencial hidrelétrico à região. Em Minas Gerais ocorre o encontro da nascente de duas importantes bacias hidrográficas: a do rio Paraná, que se forma próximo à região conhecida como Triângulo Mineiro, e a do rio São Francisco, que nasce na Serra da Canastra.   Economia: atividade industrial seu ponto forte, a agricultura e a pecuária também se destacam.
A região é a que concentra a maior população do país, com cerca de 80,9 milhões de habitantes em 2011, mais de 40% do total brasileiro. É também a que tem a maior densidade demográfica e o mais alto índice de urbanização: 93%. Abriga as duas mais importantes metrópoles nacionais – São Paulo e Rio de Janeiro. Com Belo Horizonte, as três formam as maiores regiões metropolitanas do país, reunindo 20% da população. Se, por um lado, o Sudeste responde pela maior parceria da riqueza do Brasil, por outro é a região que mais sofre com o desemprego e o crescimento da violência. Ainda assim, seus indicadores sociais estão entre os melhores do país.
Com o maior parque industrial do Brasil, o Sudeste responde por mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. É também a região mais urbanizada. Os serviços e o comércio são os principais ramos de atividade. Além disso, a faixa litorânea da região abriga a maior parte das jazidas de petróleo do país, como as situadas na Bacia de Campos (RJ), de onde saem mais de 80% da produção nacional. A descoberta de gigantescas reservas na Bacia de Santos (SP) abre uma importante fronteira para a exploração de petróleo e gás no país.

Região Centro-Oeste: formada pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal, a região localiza-se no extenso Planalto Central. Seu relevo se caracteriza de terrenos antigos e aplainados pela erosão, além de planaltos e depressões. A região possui a maior bacia fluvial do país, o Pantanal. Uma área sujeita a cheias na maior parte do ano. O clima predominante é o tropical úmido e semiúmido. Os verões são úmidos e os invernos secos garantindo extensas áreas de cerrado. .
O povoamento do Centro-Oeste resulta de dois movimentos migratórios. Um vem do Sul e do Sudeste, em virtude do transporte do gado às fazendas que ali começaram a instalar-se e da ação dos bandeirantes paulistas. O outro movimento vem do Nordeste, também ligado ao comércio de gado, acaba criando e, fortalecendo os primeiros povoados da região. No século XX, as maiores ondas migratórias vem do Nordeste e ocorreu a partir dos anos 1950, com a construção da nova capital federal, Brasília.
O crescimento econômico da região deve-se, sobretudo, ao bom desempenho do setor agropecuário. Com quase 70 cabeças de gado, o rebanho bovino do Centro-Oeste é o maior do país. Na agricultura, os produtos mais importantes são o algodão, o milho e, principalmente, a soja, cuja colheita responde por mais da metade da produção nacional. Por outro lado, a região enfrenta o desafio de aliar o crescimento econômico com a preservação ambiental. A adaptação da soja ao solo do cerrado devastou grande parte da vegetação local, e a cultura do grão avança perigosamente para o norte do Mato Grosso, rumo à floresta Amazônica.

Região Sul: formada por três estados Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, a região vive sob a influência do clima subtropical, responsável pelas temperaturas mais baixas registradas no Brasil durante o inverno. A vegetação nas áreas mais altas acompanha a variação da temperatura nos locais mais frios, onde predominam as matas de Araucária (pinhais) – que estão reduzidas a apenas 2% da área original – e, nos pampas, os campos de gramíneas. As terras são de altitudes mais elevadas em torno de 600 metros e clima subtropical Nas áreas mais altas; os campos formam-se nos pontos de menor altitude. A região recebeu, a partir do século XIX, importante contingente de imigrantes europeus, principalmente de alemães, italianos e eslavos, cuja influência étnico-cultural se faz presente de forma notável. A indústria vem alcançando importante crescimento, mas a agropecuária ainda tem grande importância na economia regional.    
A região é marcada pela chegada dos imigrantes europeus, a partir da primeira metade do século XIX, que contribuíram para o desenvolvimento da economia, baseada na pequena propriedade rural de policultura.
A localidade apresenta os melhores indicadores de mortalidade infantil, a educação e saúde do país e possui a segunda maior renda per capita, inferior apenas à do Sudeste.
O setor de serviços responde pela maior parte das riquezas da região. Depois vem a indústria – com destaque para os setores metalúrgico, automobilístico e têxtil. A agropecuária também é importante: o Sul detêm quase metade da produção nacional de grãos, e, nos pampas  gaúchos, a principal atividade é a criação de rebanhos bovinos. Existe, ainda, grande potencial hidrelétrico, com destaque para a Usina de Itaipu, localizada no rio Paraná, na fronteira do Brasil, no estado do Paraná, com o Paraguai. 

    Os complexos regionais

Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger criou uma divisão regional não oficial. O objetivo era apresentar uma crítica à divisão do IBGE.
Essa divisão não segue a fronteira dos estados, porque entende que há heterogeneidade dentro deles. Assim, por exemplo, o norte de Minas gerais faria parte do Nordeste porque suas características socioeconômicas e geográficas seriam semelhantes. O mesmo valeria para o oeste do Maranhão e o norte do Mato Grosso, territórios integrantes da Amazônia.
O autor usou como critérios os aspectos econômicos e geográficos e subdividiu o país em três complexos: o Nordeste, o Centro-Sul e a Amazônia.

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Como descobrir as latitudes e longitudes?


Dividimos o planisfério em quatro partes. Acima da linha do equador (horizontal), hemisfério Norte (latitude Norte), abaixo da linha, hemisfério Sul (latitude Sul).  
A linha na vertical é o Meridiano de Greenwich. O planisfério é dividido em hemisfério oriental (longitude Leste) no lado direito de quem visualiza o mapa e, à esquerda da visualização fica o hemisfério ocidental (longitude Oeste).  São 90 paralelos partindo do equador até a direção dos polos (Norte e Sul). De uma forma mais fácil, saber primeiro qual a latitude e se está no hemisfério norte ou sul. Próxima etapa, se está no hemisfério ocidental ou oriental.
Tempo de rotação da Terra= 24 horas (360°/24= 15 meridianos ou 15°). 
Cada grau ou meridiano = 4 minutos.
Partindo do meridiano de Greenwich para Leste ou Oeste temos 12 meridianos de 15° graus cada, somando 12 horas ou 180° para ambos os lados. Total 360° ou 24 horas.
Portanto, são 15 meridianos de 4 minutos. 15 x 4 = 60 minutos ou uma hora.

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