domingo, 9 de agosto de 2009

A Farsa do Aquecimento Global

Peço desculpas à todos que cultuam e acreditam que o aquecimento global é obra pura e isolada do homem, enquanto ser humano. O homem pode acelerar o processo de destruição, através de sua inocência ou ignorância, mas não é o responsável direto pelo fenômeno que está ocorrendo.
Esses fenômenos são repetitivos ou cíclicos. Se observarmos as neves "eternas" do monte Kilimanjaro na África é um exemplo. Hoje o cume do monte se apresenta de uma forma mais despida de seu seu esplendoroso manto branco. Mesmo fato ocorrido há cinco mil anos atrás.
O engano do ser humano é achar que será o aquecimento do planeta, quando na verdade será o contrário.
Acreditar que o homem é o responsável pelo aquecimento global, seria o mesmo que acreditar que Osama Bin Laden foi o responsável pelo ataque ao World Trade Center em 11/09/2001.

É só observarmos a matéria editada pelo site Agência Brasil.

Especialista em meteorologia prevê resfriamento global nos próximos 15 anos Monique Maia e Julio Cruz Neto Da Agência Brasil

Brasília - Pesquisadores e representantes da Agência Nacional de Águas (ANA) estiveram reunidos recentemente para debater mudanças climáticas e impactos sobre os recursos hídricos do Brasil. Entre eles, uma voz dissonante afirmava que a Terra não está esquentando, que o gás carbônico não aquece o planeta e que o homem não é o principal responsável pela emissão de gases poluentes, contrariando as principais conclusões do quarto relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), divulgado este ano.Professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Molion é dono de um currículo que inclui formação em física pela Universidade de São Paulo (USP), doutorado em meteorologia pela Universidade de Wisconsin (EUA) e pós-doutorado em Hidrologia de Florestas pelo Instituto de Hidrologia (Inglaterra), além de uma passagem de 25 anos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), onde foi diretor. Mas isso não intimida outros especialistas ouvidos pela Agência Brasil, que discordam firmemente de suas contestações.Sobre a temperatura, Molion alega que o planeta passa por fases alternantes provocadas por fenômenos naturais: aquecimento entre 1925 e 1946, resfriamento entre 1947 e 1976, novo aquecimento de 1977 a 1998 e, no momento, um resfriamento que ainda não terminou. “Minha previsão é de que nesses próximos 15 anos vai haver um resfriamento, porque o Sol está entrando em um período de menor produção de energia”. Para ele, o planeta deve esfriar em torno de 0,1 a 0,2 graus em média.O pesquisador aponta que a superfície terrestre passa atualmente por um período interglacial - entre dois períodos em que fica coberta de gelo. Lembra que houve quatro períodos anteriores como esse e as temperaturas eram mais elevadas com níveis de gás carbônico menores. “Isso é sinal de que o gás carbônico não é responsável pelo aumento de temperatura. Muito pelo contrário: o que se percebe é que há um aumento da temperatura primeiro e, depois, a concentração de gás carbônico vai atrás”.Molion defende ainda que a quantidade de gás carbônico emitida pelo homem é três vezes menor que a de fluxos naturais da fotossíntese em florestas, oceanos e solos.O IPCC divulgou relatórios este ano que revelam que a maior parte do aquecimento dos últimos 50 anos se deve aos gases de efeito estufa produzidos por atividades humanas, já que as emissões aumentaram 70% entre 1970 e 2004. Os estudos apontam que 49 bilhões de toneladas de gás carbônico são despejadas na atmosfera por ano.Os pesquisadores Carlos Nobre e Thelma Krug, ambos membros do Inpe e do IPCC, ficaram inconformados ao ouvir as opiniões de Molion e disseram que não há como contestar a seriedade das conclusões do estudo.Ela, que é secretária nacional de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental e doutora pela University of Sheffield (Inglaterra), diz ter conhecimento suficiente para afirmar que qualquer questionamento é "infundado".Nobre, que fez doutorado no Massachussets Institute of Technology (EUA) e pós-doutorado em Maryland (EUA), comentou que o professor não está mais na ativa. No currículo lattes de Molion, consta a publicação de três artigos em periódicos no ano passado e nenhum neste ano; nenhum texto em jornal ou revista desde 2003; e dois trabalhos completos em anais de congressos neste ano.O relatório do IPCC aponta que a Terra vai se tornar mais quente até o ano de 2100, o que significa aumento do nível do mar e catástrofes naturais mais intensas. Pelas projeções dos 2.500 cientistas que participaram do estudo, o aumento será de 1,8 a 4 graus. Apesar de os índices de gases de efeito estufa e aerosóis terem se mantido estáveis nos últimos anos, a concentração desses gases deve causar aquecimento de 0,1 grau por década nos próximos 20 anos. Nos países do Hemisfério Norte, o aquecimento será mais intenso. As principais causas são as emissões e o aumento da concentração de gases poluentes, principalmente por causa do uso de combustíveis fósseis, como o petróleo.
Site (Agência Brasil).

sábado, 28 de março de 2009

APOCALIPSE CAUSADO POR COLISÃO COM ASTERÓIDE

Este vídeo da tv japonesa mostra como seria o fim do mundo caso um asteróide de grandes proporções colidisse com o planeta.
Ceres, o maior asteróide conhecido subiu uma escala, tornando-se planeta anão. Conhecido como o maior corpo celeste do Sistema Solar, Ceres possui características de planetas rochosos, inclusive há gelo de água em sua superfície. Situa-se no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter.
Ceres foi descoberto em 1801 pelo italiano Giuseppi Piazzi. Acredita-se que 25% do planeta anão seja composto de água, pois sua densidade é menor que a da crosta terrestre. Marcas espectrais em sua superfície evidenciam minerais moldados pela água.

terça-feira, 3 de março de 2009

Grande Colisor de Hádrons

Projeto LHC
Mesmo estando em pleno século 21,
a humanidade está preparada para a grandiosidade do
Grande Colisor de Hádrons?

O Aquífero e a água no planeta



ÁGUA, ELEMENTO ESSENCIAL
A vida não pode existir sem água líquida. Reciprocamente, nos lugares onde ela está presente, se dão as condições para o desenvolvimento dos processos vitais. A capacidade de renovação das águas durante o ciclo hidrológico e sua agilidade de auto-purificação, permite a relativa conservação, por um longo período, da quantidade e qualidade das águas doces. Este fato dá a falsa ilusão de inalterabilidade e inexauribilidade dos recursos hídricos que são considerados como um bem gratuito do meio ambiente. Sob estas condições, historicamente, a tradição é de descuido com o uso dos mesmos. O abastecimento de água potável às populações, em quantidade e qualidade adequadas, é um indicador básico da sua qualidade de vida. Momentos recentes na história da humanidade têm demonstrado uma preocupação global com as questões ambientais da preservação e utilização racional dos recursos hídricos.

QUANTIDADE DE ÁGUA NO PLANETA
Cerca de 70% da superfície da Terra encontra-se coberta pelas águas num volume de aproximadamente 1.385.984.610 km³. Deste total, 97,5% constitui-se de água salgada e apenas 2,5% em água doce, ou seja: 1,351 bilhões km3 e 34,6 milhões km³, respectivamente. Do total do volume de água doce (34,6 milhões km³) do planeta, cerca de 30,2% (10,5 milhões de km³) pode ser utilizada para a vida vegetal e animal nas terras emersas, pois 69,8% encontram-se nas calotas polares, geleiras e solos gelados. (VER TABELA 1.1)Dos 10,5 milhões de km3 de água doce, cerca de 98,7% (10,34 milhões de km³), corresponde à parcela de água subterrânea, e apenas 92,2 mil km³ (0,9%) corresponde ao volume de água doce superficial (rios e lagos), diretamente disponível para as demandas humanas, que corresponde a 0, 008% do total de água no mundo.

CICLO HIDROLÓGICO
O calor do sol aquece a água dos oceanos e da superfície terrestre, que se evapora, passando a formar parte da atmosfera, por onde circula até que se condensa e precipita sobre os oceanos e continentes (alimentando rios, lagos, aqüíferos, glaciários) Anualmente o ciclo hidrológico envolve um volume total de água de 577.000 km³, sendo que o volume envolvido na evaporação é igual ao envolvido na precipitação (IHP/UNESCO, 1998). Em termos gerais, esse volume de água que intervém no ciclo hidrológico é praticamente constante; sem dúvida, espacialmente está modificando-se a nível continental, regional e local toda vez que a hidrologia de uma região está condicionada, entre outros, por fatores climáticos, topográficos, geológicos, de vegetação e da atividade humana (poluição e degradação).
POTENCIAL E DISPONIBILIDADE HÍDRICA NO MUNDO
A América do Sul e a Ásia concentram os maiores potenciais de recursos hídricos do mundo, com 12.379 e 11.727 km³/ano, respectivamente, seguidas pela América do Norte com 7.480 km³/ano e a Europa com 6.631 km³/ano (FAO, 2002a). Os menores potenciais encontram-se na África, Oceania e América Central (3.950, 1.711 e 781 km³/ano, respectivamente).
Contudo, os maiores volumes de recursos hídricos renováveis do mundo estão concentrados em seis países do mundo: Brasil, Rússia, USA, Canadá, China e Indonésia (SHIKLOMANOV, 1999).A disponibilidade de água em todos os continentes tende a diminuir cada vez mais, demonstrando a real necessidade de se rever o sistema de consumo e a solução do problema de disponibilidade em curto prazo (GONÇALVES et al., 2001). A conscientização da sociedade e a sua participação na preservação dos recursos hídricos, associada ao controle do crescimento populacional, poderiam representar, em curto prazo, medidas prioritárias para evitar a escassez de água nos próximos anos.

USO DE ÁGUA NO MUNDO
De acordo com os dados da FAO (2002a) o consumo anual de água no mundo em 2000 foi de 3.811,4 km³, sendo 69% (2.652,1 km³) destinado no setor agrícola, 21% (783,1 km³) no industrial e apenas 10% (376,3 km³) no doméstico (consumo humano, uso sanitário, serviços urbanos municipais). A Ásia é o continente que mais consome água no mundo. Os cinco países que mais consomem água no mundo são Índia, China, Estados Unidos, Paquistão e Japão.
Ásia, África e Europa são os continentes menos favorecidos com água disponível ao consumo humano. A América Latina, mesmo possuindo a melhor condição quanto à disponibilidade de água, enfrenta problemas de escassez desse recurso devido à má distribuição, provocada pela falta de gerenciamento (GONÇALVES et al., 2001).

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Água subterrânea é toda a água que ocorre abaixo da superfície da Terra, preenchendo os poros ou vazios intergranulares das rochas sedimentares, ou as fraturas, falhas e fissuras das rochas compactas e, cumprem uma fase do ciclo hidrológico, uma vez que constituem uma parcela da água precipitda. A água subterrânea apresenta algumas propriedades que tornam o seu uso mais vantajoso em relação às águas dos rios: são filtradas e purificadas naturalmente através da percolação, determinando excelente qualidade e dispensando tratamentos prévios; não ocupa espaço em superfície; sofre menor influencia nas variações climáticas, entre outras. As águas subterrâneas (10.360.230 km³) são aproximadamente 100 vezes mais abundantes que as águas superficiais dos rios e lagos (92.168 km³), (SHIKLOMANOV, 1998), constituindo-se em importantes reservas de água doce.

AQÜÍFEROS
A rocha permeável que apresenta a propriedade de armazenar e transmitir as águas subterrâneas entre seus poros ou fraturas é chamada de aqüífero.
Calcula-se que a extração anual dos aqüíferos é de 160 bilhões de metros cúbicos ou 160 trilhões de litros no mundo mostrando-se excessiva na China, Índia, Arábia Saudita, África do Norte e Estados Unidos (POSTEL, 1999 citado por LESTER, 2003).
Conhecer a disponibilidade dos sistemas aqüíferos e a qualidade de suas águas é primordial ao estabelecimento de política de gestão das águas subterrâneas (LEAL, 1999). É imprescindível, também, que a gestão das águas subterrâneas esteja integrada com a das águas superficiais, haja vista as duas possuírem uma inter-relação na fase líquida do ciclo hidrológico (DRM, 2003).

ORIGEM E DENOMINAÇÃO
As regiões do aqüífero compunham um deserto pré-histórico. Com o passar do tempo, os ventos acumularam grandes depósitos arenosos (na Bacia Sedimentar do Paraná), representando um extenso campo de dunas que foi recoberto por um dos mais volumosos episódios de vulcanismo intracontinental do planeta, cuja lava solidificada originou a Formação Serra Geral, que vem a ser uma capa protetora do Aqüífero Guarani. Esses mecanismos geológicos é que originaram as rochas (formações geológicas), em cujos poros armazenam-se as águas do Aqüífero Guarani.O termo Guarani foi sugerido pelo geólogo Danilo Antón em uma conversa informal com os colegas Jorge Montaño Xavier e Ernani Francisco da Rosa Filho, geólogos da Universidad de la Republica do Uruguai e Universidade Federal do Paraná, respectivamente, em 1994, e aprovado com o respaldo dos quatro países em uma reunião em Curitiba, em maio de 1996. O objetivo era unificar a nomenclatura das formações geológicas que formam o aqüífero, e que recebem nomes diferentes nos quatro países e, simultaneamente, prestar uma homenagem aos índios guaranis que habitavam a área de sua ocorrência, na época do descobrimento da América.

GEOGRAFIA
O Guarani é um dos maiores aqüíferos do mundo, cobrindo uma superfície de quase 1,2 milhões de km². Está inserido na Bacia Geológica Sedimentar do Paraná, localizada no Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, e constitui a principal reserva de água subterrânea da América do Sul, com um volume estimado em 46 mil km³.A população atual na área de ocorrência do Aqüífero Guarani está estimada em aproximadamente 29,9 milhões de habitantes. Nas áreas de afloramento a população é de cerca de 3,7 milhões de pessoas (12,5 % do total).

Do total de sua área (1.195.500 km²), 12,8% estão representados pelas zonas de afloramento, ou seja, 153 mil km² (ANA, 2001), sendo que 67,8% (104 mil km³) localizam-se no Brasil; 30,1%, no Paraguai e 2,1%, no Uruguai. Até o presente momento não foram identificadas áreas de afloramento na Argentina.A área do Guarani, na Argentina, é de 225.500 km²; no Paraguai é de 71.700 km²,; no Uruguai é de 58.500 km² , e no Brasil é de 840 mil km² (ARAÚJO et al., 1995), espalhando-se pelo subsolo de oito estados (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) num total de 70,2% da área total do aqüífero.
A área de ocorrência do Guarani caracteriza-se por concentrar as zonas agropecuárias mais importantes de cada país. Além disso, a região caracteriza-se por terras férteis e solos com altos índices de produtividade onde são desenvolvidas as culturas de soja, milho, trigo, cevada, sucro-alcooleira, etc., e com excelente potencial de desenvolvimento da pecuária de corte de grande diversidade de raças, além de uma indústria bastante diversificada, destacando-se a automobilística e a de beneficiamento de produtos agropecuários (agroindústria - frigoríficos, laticínios).

CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA
O Aqüífero Guarani é constituído de várias rochas predominantemente arenosas, que foram sedimentadas em ambiente flúvio-lacustres e eólicas do Triássico e do Jurássico. Os estratos do Triássico encontram-se na base do aqüífero e correspondem às unidades correlatas às Formações Pirambóia e Rosário do Sul, no Brasil e Buena Vista, no Uruguai. Os estratos do Jurássico encontram-se no topo do aqüífero e correspondem às unidades correlatas da Formação Botucatu (no Brasil), Misiones (no Paraguai) e Tacuarembó (no Uruguai e na Argentina).

USO DO AQÜÍFERO GUARANI
O uso mais intensivo das águas extraídas do Guarani está concentrado em território brasileiro, com uma maior diversidade de aplicações (abastecimento público, turismos termal, irrigação, etc.). Já, nos demais países, o principal uso se baseia no hidrotermalismo com fins recreativos e de hidroterapias.

VULNERABILIDADE DO AQÜÍFERO GUARANI
O Aqüífero Guarani sendo constituído por arenitos relativamente permeáveis, devido à sua origem fundamentalmente eólica, apresenta na sua zona de recarga a maior vulnerabilidade à contaminação. A vulnerabilidade do Guarani diminui à medida que a formação se aprofunda e adquire condições de confinamento, subjacente aos basaltos da Formação Serra Geral. Um dos principais problemas existentes com relação à exploração das águas do Guarani é o risco de deterioração do aqüífero, em decorrência do aumento dos volumes explotados e do crescimento das fontes de poluição pontuais e difusas (ARAÚJO et al., 1995).

HISTÓRICO DE USOS COMPARTIDOS
O conceito inicial e informal de um projeto que envolvesse os quatro países ocorreu por ocasião do Congresso da Associação Latino-Americana de Hidrologia Subterrânea para o Desenvolvimento (ALHSUD), em 1992, pelos professores de hidrogeologia Ernani Francisco da Rosa Filho, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Brasil, e Jorge Montaño Xavier, da Universidad de la Republica Oriental Del Uruguai (UDELAR) - Uruguai. Essa idéia foi a base para tranformar-se no atual projeto denominado Proteção Ambiental e Gerenciamento Sustentável Integrado do Sistema Aqüífero Guarani, com recursos doados pelo Banco Mundial (BIRD) por meio do Global Environment Facility (GEF).Chamava-se a atenção, na época, para a importância do seu uso no desenvolvimento socioeconômico não somente no Brasil, mas também no Uruguai, Argentina e Paraguai. Sendo assim, o objetivo era o de contribuir diretamente com a sociedade, com a possibilidade de uma nova alternativa de captação de água potável para o consumo humano e também para outros fins, utilizando menos recursos financeiros e num espaço de tempo menor, de modo a acelerar o desenvolvimento (abastecimento público, industrial, geração de empregos, etc.) nas regiões onde ocorre o aqüífero.


ASPECTOS RELEVANTES DO AQÜÍFERO GUARANI
Os aspectos relevantes do Aqüífero Guarani são a sua extensão e volume; a sua transnacionalidade parcial envolvendo os quatro países do Mercosul; o enorme potencial de suas águas para o abastecimento público e principalmente o seu uso termal com múltiplas aplicações gerando desenvolvimento socioeconômico; a falta de cultura de uso de águas subterrâneas com o conseqüente uso restrito com relação ao seu potencial em volume e nas aplicações geotermais; e a preocupação com a possibilidade da sobre exploração do recurso, determinando possíveis contaminações e a degradação do mesmo, bem como a sua importância ambiental nas áreas de afloramento.
APLICAÇÕES DAS ÁGUAS DO AQÜÍFERO GUARANI
Entre os vários usos das águas captadas desse aqüífero e as possibilidades de incrementar outras modalidades que favoreçam a implantação de empreendimentos na região, têm-se basicamente o abastecimento público, o desenvolvimento de atividades industriais e agroindustriais (climatização de ambientes; secagem de madeira; fermentação da cevada para a produção de cerveja; culturas em estufas; proteção contra geadas combinada com a irrigação; armazenamento de grãos; evisceração de aves; aqüicultura; elaboração de produtos lácteos; esterilização; destilação; operações intensas de descongelamento; biodegradação, entre outras) e o desenvolvimento do turismo com a instalação de estâncias hidrotermais.

AÇÕES RECOMENDADAS NO USO DO AQÜÍFERO GUARANI
Além dos estudos de conhecimento das características do Guarani, muitas outras averiguações devem ser feitas para determinar o seu real potencial e o correto gerenciamento na utilização desse manancial, tornando-o viável economicamente e auto-sustentado.Atualmente, na opinião dos autores desse livro, fazem-se necessárias ações concretas nas questões relacionadas à legislação e normas específicas de utilização racional dos recursos do Guarani, bem como a implantação de uma rede integrada de monitoramento dos recursos hídricos do mesmo, visando ao intercâmbio das informações, ao controle e à gestão compartilhada desse recurso.Como sugestão, os autores recomendam a criação de um “Comitê Gestor do Guarani”, que poderia fiscalizar e orientar as empresas e governos na implantação das ações voltadas à utilização racional dos recursos hídricos e do aqüífero.

Seguramente, em um futuro muito próximo, o Aqüífero Guarani deixará de ser apenas um gigantesco reservatório de água, escondido sob a crosta terrestre, para se tornar parte integrante e fundamental dos debates e das ações voltadas para o desenvolvimento socioeconômico e para a integração dos países de sua abrangência.Porém, para que se possa compreender a magnitude deste manancial subterrâneo, é preciso antes conhecer a situação hídrica no planeta e a importância do uso racional e da preservação das águas superficiais, além da importância das águas subterrâneas como reserva estratégica. Os autores entendem ainda, que o maior problema para a preservação dos recursos hídricos nos dias atuais seja justamente a falta de consciência da sociedade com relação à vulnerabilidade desse recurso, alimentada, seguramente, pelo descaso de muitos governantes com relação aos problemas relacionados à gestão dos recursos hídricos.Um alerta à população sobre uma possível “crise da água”, através de uma “campanha permanente” de educação ambiental, poderá contribuir para evitar a escassez desse recurso num futuro próximo.Os autores esperam que esse trabalho não represente apenas uma fonte de informação e de consulta, mas sim, que este trabalho represente um “apelo da natureza” para a preservação de seus recursos hídricos e da vida. Que este trabalho possa ser útil para as pessoas e entidades, que verdadeiramente estão preocupados com as novas incertezas que estamos vivendo, na busca de soluções concretas para uma melhor qualidade de vida a todos.Com essa consciência, não precisaremos aprender a enfrentar a escassez da água. Aprenderemos sim, a evitá-la!
Site "O Aquífero Guarani".

segunda-feira, 2 de março de 2009

Formação do Aquífero Guarani

Formação do Aquífero Guarani.

Terra Ardente


A situação do Planeta é esta!
Mas onde termina o mito?
A idéa de ser ecológico é bom e dá lucro.
Mas a idéa é esta?